quinta-feira, 30 de outubro de 2008

LIMITES


Acho que quero escrever sobre limites. É comum eu dizer o que me fez escrever tal tema, eu não sei explicar hoje porque vou escrever sobre isso, talvez passe dos meus limites de capacidade conseguir isto. Hoje. Isso, "hoje" seria o título ideal, mas vou deixar limites.

É tão ruim quando alguém ultrapassa um limite que vou chamar de "nosso", ou melhor "o de cada um". Em nossa vida conseguimos impor um limite nos relacionamentos, um limite para nós mesmo, temos um limite intelectual, um limite emocional, físico, orgânico e quantos outros... É natural em todos nós, limites para serem respeitados. Claro! E ainda há os que invadem os de outrem. Como se o ultrapassado fosse insignificante à quem limita. E isto é muito sério! Falo de limites pessoais.


Todavia, quão bonito é ter a capacidade de respeitar o limite próprio e do mundo, porque para quem vê de fora é apenas uma barreira possível de ser quebrada. Mas para o sujeito, é o que lhe difere do que é eu e o que é o outro, onde eu estou e até onde o outro pode estar. Perder por um momento isto pode ser muito angustiante, seria como perder-se de si mesmo.Limites podem ser quebrados pelo próprio sujeito, o que é uma escolha e não se discuti a escolha dele referente a seu próprio sentir e suportar. Daí cabe a ele continuar, ou não! É de cada um.


Se o teu limite é o céu, respeite que o do outro podem ser as nuvens, ou o topo da árvore. Se o teu limite for o núcleo da Terra, respeite que o do outro venha ser a superfície terrestre. Respeite qualquer limite e saiba encontrar os teus!

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