sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma vida acontecida

Aproveitar a tarde, sem pensar na vida.. Andar despreocupada, sem saber a hora de voltar... e gozar a liberdade de uma vida sem frescuras. Não me pergunta o que eu vou fazer final de semana, por favor! Eu não quero planejar nada. Por que eu posso acordar de manhã e ir correr no Ibirapuera, eu posso querer dormir no Ibirapuera. Talvez eu coma um hambúrguer às 8h ou talvez eu acorde meio dia e tome o café da manhã. Se eu acordar de madrugada sem sono, posso ligar para ele vir me buscar e passar no Extra 24 hrs. Não quero ter hora, eventos marcados. Eu sempre quis isso, briguei para na quinta-feira ter até o domingo programado e só foi inferno, nunca cumpria nada... O que só me gerava estresse nos únicos dias que tinha para descansar. Ah, cansei!
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O medo de cair no tédio é tanto que acabamos com mil eventos ao ponto de dar saudades um do outro. Eu não quero essa vida criada, quero uma vida acontecida para mim... Pois quem sabe o que quer não tem medo do tédio. Legal é domingo à noite, triste com a iminente segunda-feira, alguém bater na tua casa e dizer "tempo para uma voltinha a ver à lua?". Eu tô conhecendo isso, e tá maravilhoso! Por que eu não tive tempo de arrumar o cabelo, nem de passar o florido vestido... Mas a lua não se preocuparia com esses detalhes. Não faça uma surpresa programada, permita os desejos inesperados e compartilhe com alguém, por que a vida foi feita para se viver a dois. São detalhes que eu tô aprendendo...... Bom final de semana à todos. Beijos!

Foi sim...




Foi bom sonhar... Com você.

... é que eu sou ruim.

Só quem realmente sabe o que é ruim vai entender... Quando somos pequenos, de normal, nossos pais nos ensinam os bons modos, a boa conduta. Procuramos fazer o bem e por pessoas bacanas para dividirmos a boa vida. Na escola devemos tirar boas notas, mesmo que ruins sejam as disciplinas à estudar. No primeiro campeonato que participei na 2ª série do Fundamental, eu busquei ser uma boa jogadora e fazer boas jogadas; ainda que a cara das adversárias fosse ruim eu tinha de seguir as boas regras do jogo.
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Quando a Doty chegou em casa, filhote, e eu com toda bondade de uma inocente criança de 9 anos, a peguei no colo, ela não gostou e me mordeu; aquilo foi muito ruim e então minha mãe disse "Seja boazinha, ela é pequena." Pensei "Ok, mas ela me mordeu, tchê!". Isso aconteceu mesmo e eu me lembro como se fosse hoje. Eu fui uma boa criança! No decorrer da minha vida eu participei de concursos tradicionalistas no Rio Grande do Sul, concorria com minhas boas amigas e companheiras de estrada e festivais, quando eu tirei o 1º lugar, aquilo foi ruim de mais para a que ficou em 2º... Mas eu era uma boa prenda tradicionalista. Isso faz da outra ruim? Não.
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Com 15 anos eu fui em busca de um bom emprego, para me tornar uma boa profissional, ainda que eu tivesse de enfrentar situações muito ruins de amadurecimento pessoal até ruas perigosas e pessoas perigosas. Eu fui uma boa adolescente! Acontece que nem sempre a vida é boa para nós e eu vi que tamanha bondade estava me deixando sensível ao mau mundo, eu passei a refletir melhor sobre a boa conduta para comigo. Tu não precisa ser tão boa assim, querida! Eu precisei ser forte. Conheci boas pessoas que me ajudaram e pessoas ruins que me ajudaram tanto quanto. Se a vida vai ser ruim para mim, eu serei além disso. "Eu consigo, eu sou ruim". Como um soldado em guerra que mata para viver.
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Minha vida por ela mesma, eu mato simbolicamente o que preciso for. Se sentir saudades da minha avó é tão ruim quanto o dia em que a vi morta, eu sou ainda pior que isto. Se estar longe da minha terra é ruim, eu sou mais. Se ele te deixou e a vida parece a pior de todas, tu és ruim para esquecer tudo que passou. Sem esquecer o "bom" que minha mãe me ensinou lá na Doty em 1999; para o bem da pequena Marília, é que eu sou ruim. Boa é a minha paz, de sempre ser mais do que vier. Isso eu aprendi com a dor, que não é boa. Isso eu aprendi com alguém que não foi bom para mim.
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Nas noites de absoluta dor eu dizia "Se isso é ruim, eu sou mais." Foi em prantos que minha amiga me viu e disse "Má, você é ruim, vai conseguir!!"... E quando o pranto for dela eu quero sempre lembrá-la "Amiga, nós somos piores que tudo isso!!" Só assim, nada poderá ser tão ruim ao ponto de me derrubar. Hoje, não mais tão boa quanto o campeonato mirim, eu acabo com esse jogo, e o meu time... Venceu a partida! Eu sou uma adulta ruim! E isso é ser boa para mim mesma.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

HOJE...


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... Se eu soubesse explicar o por quê, não teria este problema né?! Agora dá licença que eu tenho mais o que fazer. E tenta não me irritar mais.

Reencontro, noite de guerra

Quem me conhece e tem o costume de ler meu blog, meio que já está esperando o post de hoje, né?! rs. Foi com muito bom humor, que mesmo depois de uma noite mal dormida eu me levantei pela manhã. O céu ainda cinzento da fria madrugada, mas certa de que o sol iria aparecer... Foi a camisa colorada que eu vesti e saí nas ruas paulistanas. Ainda com brisa eu botei um casaco branco com uma manta vermelha, por que essas são as cores que eu busco hoje e sempre, paixão e paz! É nessa cor que eu vou viver até o fim... Antes de Marília, colorada é o que eu sou! Hoje sem dúvidas é um grande dia.
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Corações tricolores e colorados dormiram pouco e batem mais forte. Não é desespero nem auto confiança, é humildade de esperar por um apito e muita vontade de gritar para São Paulo inteiro ouvir quem é a alegria do Brasil... Tá meio parecido com 2006, são paulinos aflitos e colorados na esperança de uma replay! No peito meu brasão Internacional e na bolsa a carteirinha de sócia torcedora do São Paulo, o que não me faz nada confusa do que irei cantar hoje a noite, mas uma amante de futebol perdida fora do Gigante.
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Meu carisma pelo São Paulo e louco amor pelo Inter, me botam a esperar por esta noite mais que de jogo, hoje será noite de guerra... Tá quase! Já recebi uma mensagem do velho colorado lá do Pampa, dizendo: "Tá quase filha, de novo..." De novo meu velho, sim senhor! É isso... não tem muito como expressar aqui o que rola, tô ansiosa a ferrar. A grande polêmica é claro que está no histórico deste duelo... Rafael Sobis era do Inter e voltou para o Inter. Richarlyson era do São Paulo e continua no São Paulo. Fernandão era do Inter e agora é do São Paulo. É um jogo cheio de nostalgia o reencontro entre gaúchos e paulistas. Arrepia INTER do meu coração......!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Deixa eu esclarecer uma coisa

Ser querido, se achar querido e ter sido querido. São coisas bastante distintas e isso precisa ser bem esclarecido. Quando eu quero sair, me sentir bem... Eu te chamo. A noite quando a lua clareia meu novo pátio, eu chego em casa... a Doty faz festinha e eu te mando uma mensagem. Vejo uma matéria legal na televisão, dou um toque para que tu assistas também. Te empresto meu novo DVD do Skank e digo "fica o quanto quiser". Entendo teus dias difíceis, dias de silêncio e de mil reclamações. Falo sem parar do quanto estou feliz com a novidade que só tu sabes. Eu discuto contigo sobre o jogo de amanhã e me interesso pela tua opinião sobre o Mano na seleção. Por que eu realmente me importo e te procuro. Sendo assim, tu és meu querido.
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Não... Obrigada, mas tudo de bom para ti. Por favor não precisa se incomodar, eu mesma vejo isso. Quando tu insiste em perguntar como vai o meu dia e se as férias estão indo bem, eu honestamente não quero responder. Algumas coisas na minha vida eu prefiro não publicar especialmente para ti. Tu não tem meu número de celular, saiba que não passarei. Eu já percebi que tu entende de psicologia e futebol, mas eu prefiro compartilhar com livros e autores que eu confio, amigos escritores, admiráveis, visíveis aos meus olhos. Percebe que são poucos os que eu olho e vejo e, que também são poucas as pessoas para quem eu me explico. Arrogante? Talvez. No entanto, ainda assim, tu não és querido meu.
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Talvez tu saiba que enfim acabarei minha faculdade e o quanto foi difícil chegar aqui. Talvez saiba que aquele meu grande medo tá melhorando... Continuo frequentando a casa daquela minha grande amiga e as queixas ainda são as mesmas sobre como aqui em São Paulo é cheio e um calorão. A Doty ainda tem chulé e os mesmos apelidos. Talvez tu ainda tenhas meu celular, mas não mais o meu endereço e telefone residencial e, nem terás. Eu posso te falar o quanto foi legal e o quanto eu aprendi com grandes momentos, mas não me cabe mais lhe falar da minha família e dos meus planos para o ano que vem após a formatura. Então quando quiseres no teu mais íntimo saber sobre mim e eu não te dar a resposta como antes... Conforme-se apenas, em tamanha a minha seleção até hoje, um dia para mim, ter sido querido.

É como ele fala...

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... maneiro!
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Qualquer mortal não-fresco

Eu sento no chão. Sei trocar lâmpada. Mato insetos. Abro potes de palmito. Brinco de lutinha. Falo palavrão. Pago as minhas contas e não falo miando. Entendo de futebol e gosto bastante de um rock de verdade, mas sei o valor de uma boa balada romântica. Não tenho vergonha de falar sobre coisas de homens com homens. Saio de casa de manhã sem maquiagem e sem pentear o cabelo pra ir à padaria.Não sou mulherzinha, mas choro em filmes de amor e estou sempre bonita e cheirosa.
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Não sou mulherzinha, mas não lavo a louça no dia em que fiz a unha. Não sou mulherzinha, mas tenho os meus dias de carência e tpm. Não sou mulherzinha e como batata-frita com Coca-cola, mas procuro manter a saúde em dia, e vivo descobrindo creminhos milagrosos.Não sou fresca, mas gosto de ser cuidada. Curto um mimo, carinho, dengo e proteção. Adoro flores, gosto de romance de portão e gestos e demonstrações de cavalherismo. A diferença é que eu não sugo: recebo e retribuo como qualquer mortal não-fresco.
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Este texto não é meu, não localizei o autor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mundo moderno

... a vontade de qualquer outra coisa

Essa minha bipolaridade tá me atrapalhando, eu confesso, a terapia não anda fácil também. É verdade que embora eu tenha que lidar com essas duas Marílias de uns meses para cá, eu tô sem dúvidas reconhecendo cada uma delas e é como se eu conseguisse camuflar isso socialmente, rs. Coisa de maluco, achar que engana, mas é verdade. E notei que algumas coisas não mudam em ambas, eu posso me sentir e agir diferente. O objetivo não muda, e isso me ajuda a viver melhor. Fato que o primeiro objetivo é me curar logo, mas depois disso vêm todos os desejos do dia-a-dia e da vida, dia-a-dia não, isso eu mudo; mas da vida sim, estes não mudam.
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Seja lá qual Marília atuo agora, eu tô perdendo a vontade de algumas coisas na minha vida, não sei se posso chamar de idéias, mas planos parecem estar mudando a direção, é estranho. É além do meu querer, pois por querer eu continuaria com os planos subliminarmente combinamos com quem os envolvem. Só que minha vontade está sendo outra. É bastante recente, bastante mesmo, assim como bem forte. Para quem me conhece, eu sou super impulsiva, isso também não muda. Faço o que dá vontade, como foram as maiores decisões que já tomei, como foi minha tatuagem, como foi vir para São Paulo, enfim. Então me pergunto "o que fazer se não há vontade?" Para impulsivos isso é verdadeiramente angustiante e um grande tédio. Como se eu sentisse que tudo o que era não é, nunca foi.
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Não é decepção, e sim uma reavaliação que deu diferentes resultados, uma inconsciente análise, que de repente sinto mudar no consciente. Sem conseguir explicar muito, chamo de perdendo a vontade. Pouquíssima vontade de ouvir rádio esta noite. Deixei de assistir o meu programa de TV favorito este fim de semana por uma vontade que veio do nada e eu fui realizar. Dormir em horários diferentes. Medo que eu tive com intensidade, senti ausente. Então tchê, pude perceber que justamente essa vontade que veio do nada é que me fez perder a vontade de qualquer outra coisa. Tô com uma vontade que veio agora e que nem a minha impulsividade seria capaz de realizar, eu acho. Por que está focada com aquele objetivo, que não muda, é que eu não verei limites. Peraí, já volto... Tem que ser agora. Depois eu explico.

Acima do Sol

Skank

Assim ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém prá vida inteira
Como você não quis...
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Tão fácil perceber
Que a sorte escolheu você
E você cego, nem nota
Quando tudo ainda é nada
Quando o dia é madrugada
Você gastou sua cota...

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Eu não posso te ajudar
Esse caminho não há outro
Que por você faça
Eu queria insistir
Mas o caminho só existe
Quando você passa...
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Quando muito ainda é pouco
Você quer infantil e louco
Um sol acima do sol
Mas quando sempre
É sempre nunca
Quando ao lado ainda
É muito mais longe
Que qualquer lugar...
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Um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém prá vida inteira
Como você não quis...
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Se a sorte lhe sorriu
Porque não sorrir de volta
Você nunca olha a sua volta
Não quero estar sendo mal
Moralista ou banal
Aqui está o que me afligia...
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Um dia ela já vai
Achar o cara que lhe queira
Como você não quis fazer
Sim, eu sei que ela só vai
Achar alguém prá vida inteira
Como você não quis...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Eita...

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.... e não é que algo me chamou atenção para o lado de lá. Indo... idéias mudando. Eitaaa... !

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu não consigo sem você

Cada verso...

Nenhum...

Quantas crônicas tu já escreveu para mim... Quantas eu li, admirei e nem respondi. Quantas eu não escrevi para ti. Numa noite difícil, sem saber para onde seguir o pensamento. Recebo uma mensagem totalmente inesperada com a seguinte pergunta: "como faço para te esquecer?" Enquanto tudo o que eu realmente estava pensando era em como faria para esquecer ele. Se eu não tive resposta nem para mim, imagine o que poderia responder-lhe! Então olhando para aquela escrita tão tua, eu não soube o que dizer, nunca te pedi isso, porém entendo perfeitamente que não precisamos de ordem para saber o que é preciso. Diferente é precisar e conseguir, né?
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Cada qual em seu direito e sentimento. Eu tenho saudades, não vou negar... de um tempo puro, de paz. Na tristeza me abraçou, na minha loucura te afastou, no fogo suavemente te encaixou... Quando boba, sutilmente disfarçou. E insiste em não me matar dentro de ti. Fiel! Cúmplice e do melhor cafuné que já pude conhecer, aquele que eu nunca pedi, mas deitei e recebi com espontaneidade e completa vontade. Por noites inteiras... Por quanto tempo fosse preciso, mas eu barrei. Neguei. Onde jogar o relógio? Preciso ver as horas. Olhando para o celular sem saber o que sentir. Obrigada. Desculpa. Já não há mais o que se dizer... O mais cruel já foi dito, o mais inesperado foi ouvido. Eu nunca sei o que falar, eu sei, mas tô tentando aqui, hoje.
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Não faço questão de ser clara, só de mostrar que tô na mesma, por que nada é claro pra gente. Exatamente na mesma. Tentando uma vida, como todo ser humano que vive... Acordando, comendo, dormindo, sorrindo, sentindo falta, chorando, trabalhando por que a vida não para pra que pensamos muito nela. Não escrevo tão bem quanto tu... talvez eu disserte melhor, seja lá como for a regra do negócio, eu só queria retribuir, onde eu mais amo estar, um amor. Um amor diferente do que vivemos e que parcialmente ainda existe, eu só não consigo hoje, agir igual. Vê se me entende. E eu não concordo que não deveria ter feito isso... Assim como eu, tu é coração, o que não vejo em nenhum outro homem por aí. Nenhum...

HOJE...

Feliz com o que andei lendo e vendo sobre o COLORADO... Na esperança para um bom jogo hoje, e sem dúvidas... Ansiosíssima para a grande guerra do dia 28/07. Dale INTER, vamos São Paulo...! Que vença o melhor! Meu coração tá divido, mas é colorado desde que me conheço por gente, a foto não me deixa mentir. O novo técnico parece bom, me alertaram hoje das novas contratações do Inter.
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Eu só posso estar muito contente e confiante! Ganhar a Libertadores este ano é mais que uma visão de futebol é time para mim, embora em 2006 eu não tenha aproveitado a vitória como seria hoje, esta Libertadores será um up geral para minha vida e para meu coração!
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Bjus galera, por hoje é isso...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Forrest Gump

"A vida é como uma caixa de bombons... Você nunca sabe o que vai encontrar." Neste filme Tom Hanks faz um homem conhecido por ser contador de histórias, mas assitindo pela quase décima vez, não notei o principal do papel dele. A cada vez que repetimos um livro ou um filme, notamos o que na primeira vez não tinhamos validado. Isso se explica pelo foco ao qual nossa atenção está direcionada no momento. E sem entregar tanto a minha análise, eu notei este homem correr e correr e correr. Quem nunca quis dormir uns 3 anos? Só para acordar e ter tal problema solucionado. Corre-se para talvez fugir, corre-se para talvez adiantar algo. Ou os dois, como sempre costumo colocar nas possibilidades.
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Aquele homem corria. E mesmo antes do filme acabar e tocar o piano com aquela musiquinha que posto cá abaixo, eu desliguei o DVD e corri pelo meu novo bairro, em meus cálculos uns 7 km. Voltei melhor do que quando vou à terapia, onde eu conto a minha história; logo, melhor correr a contar histórias! Talvez Forrest fugisse da dor de perder sua mãe e adiantasse o retorno da mulher da sua vida, mas ele não foi um idiota, por que idiota é quem faz idiotices. Ele abraçou cada momento, saboreou cada bombom da caixa da vida, enquanto a mãe estava viva ele deu orgulho e todas as vezes em que a mulher que ele amava aparecia, ele a amava como podia, ainda que apenas por uma noite.
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Por que por noites assim e momentos que parecem ser sutis, é que Forrest deu um filho para esta mulher e a teve para sempre, mesmo quando a vida decidiu que ele não estaria mais com ela. E tem gente por aí perdendo noites assim, não aproveitando os bombons, e lá na frente não sabemos o que vamos encontrar nem se estes irão voltar. Talvez eu fugisse do que aquele filme significa para mim, talvez eu adiantasse o retorno do homem da minha vida e, antes que alguém diga... Não, eu não sou idiota; idiota é quem faz idiotices. Sem mais, assista novamente este filme e entenderás!


VÍDEO - Futebol Feminino

Para quem nunca me viu jogando, é mais ou menos assim.... Aprende aí... !

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Como eu queria te amar

Edson Cadorini

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Mais uma vez vim procurar
Abrigo nos seus braços
Pois sabia que ia encontrar
No seu olhar
Um colo, um carinho, uma palavra pra me confortar
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E outra vez me vem você
Pedindo uma chance pra tentar fazer eu esquecer
O que me faz sofrer
Falando que faria qualquer coisa pra me ver te amar
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Como eu queria te amar
Mandar no meu coração
Mas ele insiste em querer
Outra pessoa pra viver
Como eu queria te amar
É tão difícil entender
Seria tudo tão perfeito com você
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Com você

Silêncio não tem no dicionário

Calar-se, quando não há o que se dizer, ou quando o que se tem nada adiantaria e ainda quando o que se deve não se consegue ser dito. O silêncio tem sido o meu maior companheiro. O que me traz de encontro comigo ainda mais? Talvez. É o momento sentido. Não dito, apenas sentido. Quando o telefone não toca, o silêncio. O avião não passa. E é melhor assim. Não aquele silêncio para se ouvir o mar, mas sim aquele silêncio de não ligar o rádio por que ouvir a música seria surdar-se para o mundo. O silêncio mental de nem ler um livro para não ouvir a sua própria voz lá dentro da cabeça.
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O meu silêncio de abrir o blog, observar a edição em branco e apenas isso ter em mente; e postar em branco o meu silêncio. Pode ser aquele silêncio de se ter tanto para dizer que até se desiste. Segundo o sábio dicionário, silêncio é a ausência completa de ruídos, mas este ao qual eu escrevo hoje é o silêncio possível até mesmo na poluição sonora de um show, na sala de aula na faculdade, no ouvir minha cachorra latir, a todo o momento. Dicionário burro! Aprendi, na ausência completa de ruídos do meu quarto, próximo da hora de acordar quando ainda nem se dormiu, que calar-se é preciso e bem difícil. Mas mais difícil do que calar-se é ver que quem se calou foi a tua alma, e este silêncio não tem no dicionário. O mesmo que te faz ler, em silêncio, palavras tão minhas, todos os dias.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quiéé agora?

O ônibus passou e eu perdi, o seguinte estava lotado. O restaurante serviu nenhuma opção para vegetarianos. A tentativa de uma sobremesa diferente frustrou. Bati a mão gelada do frio na mesa. Com a mudança precisei alterar o endereço no cadastro de todos os cartões, seja crédito, Hering, cartão do São Paulo e a porcaria da secretária eletrônica me atendeu em todos estes, se não fosse minha amiga me ajudar com um deles eu teria chorado de ódio: "Bem vindo, você ligou para a Central puta que pariu e blábláblá... Disque 1, piriri disque 2, blábláblá disque 3, piriri disque 4, até o disque o que eu tô precisando que eu não vi chegar";
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... considerando que o cartão de Sócia Torcedora do São Paulo liguei para o ex ajudar, calcule meu estresse. Tá chovendo. E em meio aos acontecidos >>> cólica, olha que adicional maravilhoso! Eu tô uma pilha de nervos! Telefone toca triiiimm "quiééé agora cacete?". Ai não me liga hoje, por favor! Desesperada pedi ajuda para minha tia, ela me mandou algumas dicas de relaxamento e bem estar de vida sem estresse, mas e para conseguir relaxar? Minha amiga fez massagem em mim, coitada... Nem eu tô me aguentando hoje. Acho que estou sensível com tendência ao choro. Nessas horas a lei de Murphy faz valer! Cara, que dor de cabeça! Tô chata, ciumenta, irritada e não quero ver ninguém, então tchau.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Minha filha...

Crianças a montar LEGO

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos. E este texto, é especialmente para mim e para minha grande amiga. Sem nomes, me farei entender. Acho que já falei sobre o novo aqui em meu blog, iremos relembrá-lo hoje. Qualquer situação nova gera uma ansiedade, aquele medinho no coração do que virá e, o pior, o que será isto que chamamos de novo? Para que novo, se eu quero tudo que era antigo? Eu não quero renovar, estou bem assim. Deixa como estava. E tudo que queremos é se enfurnar dentro do nosso quarto à lembrar e sentir a amarga saudade de um antigo ruim, mas ainda assim melhor do que qualquer coisa que possa vir. Por quê? Nem sabemos ao certo se o novo não seria mais legal, mas ainda assim insistimos no "Não era melhor antes, mas dá saudade".
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É difícil para mim, escrever sobre isso. Outro dia refletindo, até compartilhei... "Tchê, temos tantos shows para ir... Jota Quest, Roupa Nova... Temos nosso dinheiro, podemos andar de bicicleta no Parque Ibirapuera... Há tantas coisas para se fazer!" Mas como é difícil voar para uma nova vida! Ou voar de volta para uma vida que há tempos chamamos de nossa. Que há tempos esquecemos para chamá-la de aquela. E que hoje já nem sabemos mais onde encontrá-la. E covardes aceitamos os males que nós mesmos trouxemos para nossa vida. Tá fácil julgar a atitude dos outros, mas eles não irão mudar de idéia por nossas incansáveis críticas e incompreensões. Enquanto isso... A vida vai passando... Sem graça, sem sentido e razões, sem vida.
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Uma pessoa que passou pela minha vida - infelizmente eu a afastei de mim - dizia que a vida era como brincar de LEGO, que nós mesmos montamos e temos o privilégio de mudar a qualquer momento o desenho da vida. É uma metáfora maravilhosa, se percebermos que somos crianças a montar LEGO, e que temos total liberdade de desmontar e construir outro brinquedo, o sentido pode mudar completamente. Para que medo de algo novo? Tá tão ruim assim, e tudo na tua mão... As peças estão aí. O desconhecido pode vir da nossa própria criatividade, crie como desejar no teu mais íntimo! Vou sair deste tédio e levar alguém comigo. Tive uma idéia para as pecinhas vermelhas. Bóra?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu queria mais personalidade!

Não é novidade para ninguém a falta de personalidade que vemos hoje. Eu resolvi escrever sobre "ser você mesmo", pois estou verdadeiramente inconformada com algumas coisas que andei vendo na TV, nas ruas, faculdade, enfim, por todos os lados. Por isso tamanha a minha revolta, estão em todos os lugares. Quando eu tinha uns 9 anos comecei com a crise do "nada fica bem em mim", antes de sair para a escola eu sempre fazia vexame com o uniforme escolar. Um dia minha mãe disse "Filha, tu és linda, o que tu botar irá virar moda!" Papo de mãe? Provavelmente, mas com o tempo eu percebi que ela não mentiu tanto, ser linda para ela claro que era papo de mãe, mas a parte do que eu botar viraria moda ela acertou.
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Não vou distorcer o conceito de moda, seria injusto com as estudantes de moda que só conseguiram encontrar isso de "conteúdo" para acrescentarem em suas vidas, mas posso falar que a moda é o que tu faz e que se não tomarmos cuidado deixamos de ser o que nós realmente gostaríamos de ser ou somos. Usar certo sapato por que está "na moda", só por isso, deveria ser crime! Cara, se ele machuca o pé, tu usa por quê? Só um idiota colocaria algo que o machuca onde ninguém além dessas "meninas de conteúdo" vão perceber. Não preciso ir muito longe, esses dias eu comprei uma sapatilha vermelha e em seguida pensei num cachecol vermelho, por que uma estilista na TV disse que é bacana combinar alguma peça de cima com outra de baixo. Mas que porcaria, Marília!!!
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Bom, até aí, podemos dizer que, por mais que a moda influencie, é daquele jeito que nos sentimos bem e beleza. Mesmo que a gente não concorde tanto, no fundo estamos nos sentindo bem por estar no padrão. Eu me pergunto, por que não sermos diferentes? Acontece que a moda hoje é justamente o diferente. Por exemplo, quando na tua vida imaginou usar um esmalte verde? Pois é, tá na moda, mas veja bem, tem um tom certo de verde, não qualquer verde. Eles estão pegando o que é diferente e fazendo dele algo tão igual que já não sabemos o que usamos por que é diferente ou por que é diferente dentro da moda, dá para entender? Talvez não, mas não posso deixar de escrever sobre isso. Avacalharam com o diferente!!! Vai se danar, era o mais legal!
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Saindo um pouco desse assunto moda, um caso que fala bem do "ser você mesmo" é a influência das bandinhas de hoje, os fãs se vestem literalmente iguais aos ídolos. Outro dia na rua eu vi passando um grupinho de jovens muito semelhantes a estes que citei, e dois deles usavam óculos (aparentemente de grau) com as armações de plástico como o vocalista da bandinha Restart (joga no Google que lá ele é conhecido), mas tinha um porém, os óculos não tinham lentes! Eles não precisavam usar óculos, mas só por que o fulaninho lá usa, eles resolveram usar só a armação igual. Gente, que falta de personalidade! Taca perfume no olho pra ver se desenvolve um astigmatismo por cansaço, sei lá... Seria menos ridículo.
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Dentro deste contexto podemos concluir a fase da adolescência, isso acontece mesmo. Mas são estes mesmos jovens, que quando adultos se tornam dependentes em relacionamentos, carentes, depressivos e inseguros. Isso precisa mudar. Tem coisa mais chata que alguém sem idéia? Eu não sei o que faria comigo se me visse em situações de copiar alguém. Manter um padrão aceitável pelos outros é socialização, agora... Imitar outros, para mim, é falta de personalidade e eu não aguento ver isso. Cada um de nós temos uma marca do que é "ser você mesmo", se copiarmos outros, onde fica nossa originalidade? Eu tenho um esmalte roxo cintilante horrível, todo mundo reclama quando eu passo, está até acabando... E eu me arrependo de não ter comprado mais, por que eu adoro ele e não ligo que não agrade aos outros, quando alguém ver esta cor em outra pessoa irá lembrar de mim, isso faz a minha moda, que eu prefiro mais do que qualquer outra por aí...
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Escrevi sobre este tema hoje para levantar mesmo a alerta, para que possamos ser aquilo que nascemos para ser, se não... Deus fazia todo mundo igual. Tá difícil até para arrumar namorado, por que todos usam a mesma camisetinha colada que eu detesto. Um bom exemplo de que somos únicos, tu pode usar o mesmo perfume que outra pessoa, nunca será o mesmo cheiro depois de jogado sobre a pele... Por que cada um tem um cheiro único que é misturado então ao perfume escolhido. Jamais estrague a tua essência em busca de cópias, pois nunca sairá igual e tu passarás por uma mera cópia. Quem curte imitações? E mais que um perfume, um esmalte, uma camisetinha colada, uma sapatilha vermelha... Eu queria mais personalidade!

TPM, não chegue perto


segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vai se acostumando...

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... eu tão distante do teu olhar.

Há Momentos...

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
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Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
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Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
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As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
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A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
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O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
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A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.
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Clarice Lispector

HOJE...




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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Seu amor...







... só de vez em quando, eu não preciso.

Where The Streets Have No Name

Produtorzinho de merda

Já pararam para pensar nos corações? Como diz na música do Roupa Nova "Por que que os corações não são iguais?". Tenho uma grande amiga que tem um cara completamente apaixonado por ela, capaz de fazê-la feliz para sempre como na Disney, e ela não ama ele. Eu mesma passo por uma situação muito parecida, me odeio por não amar um grande homem que passou na minha vida, há pouco! Um homem lindo por fora, de bom coração e ótima família, competente profissionalmente e o mais importante, que me ama de verdade. Quando eu nasci, tenho certeza que mesmo antes do meu nascimento, minha família pensou "ela será uma princesa", princesas casam-se com príncipes. Então conforme eu fui crescendo meu pai preocupadíssimo me dizia "Gordinha, tu tens que conhecer um guri bom, pra gente jogar vídeo game juntos" e minha mãe sempre me aconselhando "Filha, tua bisa Joana já dizia... fique com quem te trata com carinho, será impossível não aprender a amá-lo".
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E nessa confusão de dicas a gente vai lidando como pode e tentando atingir a expectativa primária de apenas ser uma princesa. Se isso já é difícil, imagina encontrar um príncipe... Não é fácil conseguir tudo isso. E nem fazemos tanta questão, percebemos isso com o tempo. Eu queria um cara que gostasse de cachorros e jogasse futebol. Quando eu cresci vi que homens bons são os bonitos bem sucedidos e carinhosos. O padrão né. Fui entendendo minha mãe e a tal bisa Joana que nem pude conhecer, mas mais que isso, fui entendendo o que é amar. Amar alguém não pelo que ela tem ou pode e sim pelo que ela é. Para que melhorar ele se isto o estragaria? É exatamente aquilo que a gente quer.
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É o perfumado sem cheiro nenhum. Não tem problema ele não ser empresário e ter um carro importado, por que isso a gente conquista com o tempo. Olhos azuis? Prefiro preto sem miopia... Cabelo arrumado? Prefiro um que eu possa acariciar. Advogado? Prefiro um produtorzinho de merda. O fato é que nunca dá para fazer o que é o certo, por que o certo não existe, ainda mais se tratando do amor. Se eu não te amo não tem um porquê, se tu me ama também não... eu nunca fiz nada para isso, aconteceu. Nada pode mudar isso além do querer e do tempo, ainda que o tempo passe e eu não queira, aceite desde hoje. Escrevo hoje este texto para entrar no tema que tá pegando no momento, percebi os amores não correspondidos, as impossibilidades e o querer de cada um, é muito complicado. Para fechar meu post hoje, quero postar um vídeo que é um trecho do filme "Hitch. O conselheiro amoroso".
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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Alemanha X Espanha

Tão parecidas, tão diferentes: Alemanha e Espanha lutam pela final. As diferenças não separam a Alemanha da Espanha. As semelhanças tampouco as unem totalmente. Tão opostas e, ao mesmo tempo, quase irmãs gêmeas: combinação de histórias singulares, de trajetórias distintas, de estilo próprio, tudo direcionado ao sonho que envolve duas potências do futebol mundial. O planeta que trate de parar por duas horas nesta quarta-feira.
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Sou de família alemã, polacos do meu coração! "Vô, tu poderia estar aqui agora, com teu pouco cabelo dourado e olhos que me parecem tanto os meus por debaixo das lentes!" Mas é isso, futebol nos coloca em cada situação, QUE DUELO! Não é novidade para ninguém a metidez do espanhol, nem a auto confiança do alemão, mas como trata-se de futebol.... Então, veja tu com teus olhos espanhóis que o futebol da Alemanha é tão forte quanto o nosso sangue. Eu aposto!
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Amores Imperfeitos

terça-feira, 6 de julho de 2010

Desse jeito

Tchê, tá difícil de entender o meu português, eu acho. Concordo que a minha agressividade expulsa as pessoas de perto de mim, é que têm dias que eu não quero atender ao telefone, não quero responder no Messenger ainda que eu esteja online, não quero falar, não tenho novidades e tá tudo a mesma coisa. É difícil perceber? Então preciso ser sincera "de mais", como costumam dizer de mim e passo por grossa. Olha, eu sou desse jeito, se algumas pessoas são percebem, fica complicado demonstrar sem falar a verdade. Não sou de indiretinhas. Não tenho medo de perder leitores, amigos e pessoas, pois pior que isso seria perder o que eu verdadeiramente sou e penso.
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Quando eu não tô afim, eu vou te responder "não quero", "não sinto", "não dá". Pergunta quem quer saber a resposta, e minhas respostas serão reais, insistindo ficará cada vez mais tocado, umas vez que às vezes a verdade dói. Então, me pergunta menos. Talvez, e possivelmente seja isso mesmo, eu esteja sendo grossa e arrogante hoje, mas quem não tem defeitos? E quem nunca se irritou um dia na vida que atire a primeira pedra. Eu quero PAZ, e isso é sinônimo de "não me encha mais a paciência". Dicas? Ok, vamos lá... Respostas curtas, não devolver a pergunta com "Bem, e tu?", sobrancelhas alteradas.
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Comportamentos e atitudes orais que demonstram um ser humano de saco cheio para tudo e todos, hoje. Então, como um bom ser humano empático que tu és, passa aqui amanhã! Não é TPM, é personalidade, eu sou desse jeito. Posso mudar? Não quero. Algumas coisas adapto para conviver, claro, mas desculpa... Não sou obrigada sempre. Eu escrevo sobre mil coisas em meu blog, mas se me der um título pronto eu não consigo sair dele. Por quê? Por que eu sou desse jeito, me resumiriam em uma única palavra: Espontaneidade. Me permite? Ninguém é perfeito, eu sou desse jeito... E antes que alguém diga "Já entendi, foi para mim"... Não, não tô falando diretamente para ninguém.

Quando você não está aqui

Tem gente que me broxa

Termo talvez um pouco vulgar, mas vamos considerá-lo no sentido figurado. Tem gente que me broxa e não dá para me calar diante disto! Existem coisas ruins de se passar na vida, mas com certeza uma delas é broxar em alguma situação. Tu chega super cansado em casa, louco para tomar um banho e dormir, quando recebe a notícia de que acabou a água com previsão de retorno só amanhã de manhã. Broxante! Vai para a faculdade só para receber uma nota que sabe ter ido muito bem na prova, quando vê que as férias ainda não irão rolar e terá que fazer um exame de recuperação cabeludo. Broxante! Copa do Mundo 2010, broxante!
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Existem situações realmente broxantes na vida. Mas algo ainda pior que isso, são pessoas broxantes. Não quero citar casos, por que ainda prezo a minha vida íntima. Pessoas que costumamos dizer que desanimam ou nunca apóiam em nada. Podem ser inimigas ou até mesmo as mais próximas e as quais mais amamos, o que se torna ainda mais broxante, tanto para o que desejamos quanto para o que sentimos em relação à elas. E vamos perdendo certas admirações que outrora eram tão evidentes, fator que me broxa em qualquer relacionamento, quando se perde a admiração. Pessoas broxantes podem ser confundidas com pessoas honestas, que ao dizer uma verdade pode nos acordar para a realidade e broxar com o nosso mundo fantasiado, o que faz da pessoa honesta e não broxante, até aí é uma virtude dela, penso eu.
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Pessoas broxantes são lamentáveis e me causam nojo, é quando não tem por que nem para que, ela sempre vai te desanimar, te diminuir, te criticar sem qualquer propósito de crescimento. Pessoas que só para manterem seu nível se superioridade e onipotência são incapazes de dar um elogio, de serem dóceis. E isso tudo faz delas o incapaz, o pequeno e inferior, que precisa "subir" em alguém para ser visto. Eu tô um pouco esgotada de pessoas a minha volta para me cansarem a beleza. Eu já sofri por elas, às vezes sinto saudade de momentos com elas, mas a cada nova frase que tento trocar... Broxa! Então, chega para essa gente... Resolvi desencanar, foi bom para ver o quanto momentos não valem quando as pessoas não valem, e por fim declarar: Tem gente que me broxa!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

MÚSICA

Multidão. Solidão. "... mas hoje não."

Neste final de semana combinei de sair de balada com amigos. Me questiono tanto sobre isso no momento... Maquiagem, salto alto, roupas favoritas, me sentir bem. Dançar, ver gente, dar risada, beber o que me der vontade. Música alta, eu me esguelo nas baladinhas sertanejas rs. Balada de salsa então, eu só paro de dançar quando a banda para. Sou branquela que samba, meu melhor amigo não me deixa mentir, "acho" que sambo e fico lá no meio até acabar o lálálá lêrêrê. Algumas vezes bêbada, outras só por dançar e outras com beijo na boca, ou tudo junto. Faz parte, né?! E depende da noite, do meu estado de espírito. Noites para ir mais além; noites para curtir uma mesa bem localizada, com boa visão para me sentar e beber um suco de laranja sem açúcar com gelo num copo separado, só observando...
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A multidão. .
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Eu oscilo de mais em tudo que faço, não poderia ser diferente na balada... "Me deixa amiga, hoje quero ficar por aqui mesmo... Tudo bem, vai lá com ele, te encontro na saída". Eu costumo chamar os rolês de "baladinha", seja um churras no almoço, pagodinho a tarde ou a bagaceira da noite. É bom, claro que é. Porém ainda não falei do que questiono tanto sobre isso, no meu momento hoje. Tá, é tudo muito legal e então acaba e eu vou para minha casa. Seja lá o meu estado, quem me espera é meu quarto vazio, a Doty fazendo escandalo independentemente do horário... As cinco tentativas frustradas de roupas em cima da cama. Jogo tudo pro chão. Na TV "Altas Horas" ou qualquer filme repetido, outro dia passou "Chaves". Tomo banho, desligo a TV e ligo meu velho rádio. Sozinha....
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A solidão.
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Por isso me questiono se realmente foi legal por que foi e simples assim, ou se eu só tentei adiar o que iria acontecer de qualquer jeito. E pensando melhor, neste final de semana fiquei em casa. "Desculpa ae galera... mas hoje não."

sexta-feira, 2 de julho de 2010

MÚSICA

HOJE...

Não consigo escrever, foda. Apoio o trabalho do Dunga. Era pênalti no Kaká. Sugiro que Felipe Mello estude e procure outro emprego longe do futebol. Dizem que mulher não entende de futebol, mas isso não exclui eu ter opinião.
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Agora é torcer para a argentina... Perder. Maradona não irá realizar seu desejo de exibicionismo barato. Futebol é BRASIL, e isso ninguém tira de nós... Sem contar que Libertadores tá aí com meu MAIOR AMOR INTERNACIONAL!
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É isso. Um dia difícil, e com expectativas coloradas.

... cortei


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Idéia que vem do nada...

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... acho que vou cortar o cabelo.
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Blogs novos

Seguem links abaixo, do blog de duas amigas que abriram o site há pouco. São suuucesso! rs Eu amei que agora tenho blog de amigas para compartilhar, e não trata-se de conhecidas, são minhas The Best mesmo rs. Vou publicar aqui, pois são pessoas que eu acho que valem a pena e eu já me tornei leitora diária delas. Aí vão...
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Sou dona da minha indecisão

Eu já fiz um resumo no perfil do Blog, mas me perguntei "quem sou eu?" após outra pergunta que me fizeram esses dias: "Marília, o que realmente você quer?". Creio que se responder uma, acho pistas para responder a outra. Ciclistas querem andar de bicicleta, escritores querem escrever, bailarinas querem dançar. Então pensei que se talvez eu souber quem sou vou saber o que realmente quero. Brisa! Eu sou uma caipira na cidade, com saudade do mato. Mas isso é o que sinto de mim e não o que sou.
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Bom, vamos pelo óbvio; sou uma mulher, jovem, de valores tradicionalistas, que escreve tudo que pensa e sente desde muito pequena. Alguém pequena, porém grande. Uma loira que já pintou o cabelo de castanho. Uma gorda que quis ser magra, uma magra que se acha gorda. Sou dona da minha indecisão. Dias cinderela, dias a gata borralheira, o tipo de mulher auto confiante e tão insegura. Tantos paradoxos para encontrar uma resposta com exatidão. Se cada dia eu sou de um jeito e tudo muda o tempo todo... Não preciso querer algo fixo, é isso.
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Hoje eu pretendi comer salada no almoço, até lá posso querer massa. Isso tudo que eu quero sempre faz de mim o que sou, por isso uma pergunta responde a outra e faz este completo tão complexo e sem sentido algum. Portanto, é injusto perguntar para alguém o que ela realmente quer. Quando alguém me perguntar isso novamente, já sei o que responder: "Depende, hoje eu quero ser livre como sou, o suficiente para amanhã poder fazer o que sentir ou mudar de opinião e sempre ser aquilo que eu resolvi alí, até que o dia acabe talvez, afinal... Eu penso, logo, mudo de idéia. E sou dona da minha indecisão."