sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

HOJE...

"Roda mundo, roda gigante, roda moinho, roda peão... O tempo rodou num instante, nas voltas do meu coração."
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Você...

... eu não durmo direito há dias. E todos os meus textos são para você, todas as músicas por você. Todo tempo com você. Tu me envolveu de vez, antes mesmo do "Oi, prazer..." E por mais que um dia desejei você para mim. Paz no meu coração, você me canta uma nova canção, faz a minha vida valer. Me apresenta esse teu sorriso de covinhas e olhos fechados, meio infantil, meio o homem que eu sempre temi encontrar. Me apresenta esse cheiro sem perfume tão perfumado. Puxa as mangas dessa camiseta surrada, ajeita o violão, me olha e joga o golpe baixo... "quero ter você, pelo simples fato de ter tudo a ver..." Tua cor, tua música, tua luz, tua voz, tu me ganhou sem saber. Talvez por querer.
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Porque eu já não acreditava no amor e na completa felicidade, você me apresenta a simplicidade, que me bastou. O que eu sempre idealizei existir em algum lugar neste universo, ciente da ilusão, existe! Você só precisa me olhar, pra eu saber; você só precisa existir, pra eu te querer. Algumas resistências que tu me ajuda a quebrar toda noite antes de dormir, quando canta ao meu ouvido. Você toca o meu teclado, vive a minha essência, entrou na bagunça que eu chamo de minha vida. São nos dias mais descabelada, sem vontade de passar maquiagem que ouço "Nossa, que linda meu Deus", que me faz pensar como eu existi 20 anos sem você. A melhor energia que já senti.
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Porque você gosta como eu arrumo a minha juba é que eu amo esse teu jeito de me ver. Uma sábia amiga diz que quem olha no olho não deve; poder ver a tua luta no teu olhar, e dividir a minha contigo, me faz não temer mais nada nessa vida. Tudo que eu vivi e sofri até hoje, me parecem amadurecimento, e total preparação para hoje, te dar o tanto que tenho ao teu lado... Não me sentindo pouco, mas a medida exata para você. Eu só tenho a agradecer à Deus, pelo violão jogado na sala do meu rancho. E ainda que eu tenha aprendido que nada é para sempre, segurar a tua mão por um instante e fazer isso durar por toda vida. Você, que conseguiu o que tantos tentaram e o que eu menos quis. Apenas, você.