quarta-feira, 18 de maio de 2016

efeito borboleta...

Pode escrever palavrão? Não? Certo... Posso ter leitores menores de idade. Bom, neste caso, então... não repitam, porque a vida, a vida ela é foda! E ninguém te fala isto ao nascer, só te dão boas vindas ao quê mesmo? Ah sim, à vida! Já fechou os olhos e pensou o efeito que isto tem? Tenta fazer isto com a cabeça no teu travesseiro, aquele instante em que vou chamar de "self". Nada é mais você do que fechar os olhos com a cabeça no teu travesseiro.

Quer estar na Disney agora? Feche os olhos e verás o próprio Mickey. Isto é a mente. Hoje eu deitei no meu travesseiro, o frio está sugestivo para deitarmos em vão. Quando eu fechei meus olhos desejei estar em outro lugar. Um lugar que já passou e por alguns instantes eu estive lá, pude sentir a essência do ar mudar, como casas de vó cheiram à comida e talco. E então, refleti, se eu adormecesse e de fato, acordasse lá... O que eu mudaria até chegar no dia de hoje?

Hipócritas diriam: Nada! Para irmão, isso é mentira. Eu já disse isso, porque blablablá mudaria minha essência hoje, mas para corrigir erros? Com certeza eu não ligaria para isto e mudaria sim, muitas atitudes imaturas e inconsequências que todos nós tomamos em algum momento da insana vida. Porque ela é definitivamente foda. Sabe porquê? Se eu tivesse a oportunidade de corrigir "aqui", certamente me desatentaria "dalí" e ao chegar neste travesseiro hoje, pediriam a oportunidade de mudar o que na realidade está aparentemente bem.

Portanto, chegamos na conclusão de que ou focamos no azul, ou focamos no vermelho e, não há roxo que te alivia da realidade imperfeita. Mas que prepotência a nossa, não? A gente muda a vida tentando ajeitar as coisas e quando percebe, estragamos o que antes estava tudo bem. O que me dá um medo absurdo de tentar consertar qualquer coisa. Tá, deixa! Agora já foi. Consciente ou não, foi tentando acertar, ninguém quer errar. E mais, só porque saiu dos planos não significa que deu errado.

Na pior das hipóteses, tu estará no teu travesseiro com os olhos fechados, respirando fundo e sentindo a vida te ensinar que não terás controle de si sempre. Nem do mundo, muito menos de quem o cerca. Não terás como convencer que alguém fique, caso este queira partir. Assim como, quando teu desejo for seguir, não poderá mais mentir presença. E quando o fizer, nem sempre poderá voltar. Lugares nunca mais serão vistos. Uma vez enxurrada, nunca mais chuva. Restará a tua mentalização de tudo que poderia mudar, e o amargo no peito, arderá nos olhos o pó desta borboleta cheia de efeito.

e quase já não cabem na casa grande do coração.