terça-feira, 14 de outubro de 2008

FELICIDADE

Outro dia escrevendo sobre felicidade no amor, me perguntei o que é felicidade num todo. Ficou só para mim a questão, nem escrevi para não estender muito a publicação. Sexta-feira passada uma amiga me manda um artigo sobre felicidade. Ah! Vou falar sobre.

É curioso como temos o costume de classificar os fatos. Sem especificarmos nada, titulamos a vida feliz ou infeliz, boa ou ruim. No artigo que recebi, logo no título dizia “Felicidade, o enigma que desde sempre inquieta a humanidade”. Tô nessa.

Em um debate na faculdade ouvi que existem momentos felizes, e não essa parada de determinar feliz por completo ou totalmente infeliz. E é exatamente disto que o artigo falava. Daniel Gilbert, professor de psicologia da Universidade de Harvard – EUA, estuda a felicidade há mais de duas décadas (nunca imaginei que a felicidade fosse objeto de estudo), ele conceitua a sensação de bem-estar: “É difícil dizer o que é, mas sei quando eu a vejo. É simplesmente se sentir bem”, afirma Gilbert. Adorei!

Logo, a felicidade não é algo constante, seria um estado de êxtase, um prazer extremo e momentâneo. Assim como a tristeza, li um jeito legal de explicar isso: “estar feliz ou triste é um ir e vir”. Gosto muito de filosofia então não posso deixar de relatar a afirmação de Aristóteles, onde diz que "a felicidade se atinge pelo exercício da virtude e não da posse", ele conseguiu concluir há mais de 2 mil anos o que nos dias de hoje “quebramos a cabeça” tentando resolver. Incrível!

Podemos considerar as mais clássicas felicidades. Oportunidade nos estudos, casa própria, ser correspondido nos sentimentos, conquistas profissionais, uma família bem resolvida, muito dinheiro, paz, saúde perfeita, beleza física, status, filhos na universidade, fama, enfim. Sabemos que há pessoas com tudo ou algum destes citados e que não se consideram felizes. Claro, porque a felicidade não é algo permanente, não podemos estar bem o tempo todo.

Talvez o segredo seja aceitarmos o que somos e temos, acreditarmos em nossa essência, sem guerras interiores pela vida. Por isso dizemos que quando criança eramos felizes, a criança não questiona, não reclama; ela vive. Aprendendo com os momentos de tristeza e aproveitando os momentos de felicidades, isso é viver bem!

Quero agradecer a Priscila que me mandou o artigo da felicidade e consegui alguns pontos para escrever esta publicação.

Abraços.

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