segunda-feira, 13 de outubro de 2008

FACULDADE

É engraçado esse papo de amigos na faculdade. Primeiro semestre a idéia é ter um melhor amigo que irá ser o companheiro dos trabalhos... provas, da vida, chamará a mãe dele de tia, estará do teu lado no dia da formatura etc etc. Sempre há um logo de cara, depois surgem mais e aí formam as “turminhas” dos favoritos.

No início não é fácil chegar à faculdade, sozinho, sem conhecer ninguém e acreditar que “hoje será uma ótima aula”, não nos preocupamos tanto com a aula, porque estamos cercados de novas faces esperando para saber nosso nome, de onde somos, porque escolhemos tal curso e de fato, também ficamos assim com relação a todos aqueles novatos como nós.

Com isso procuramos os que mais se identificam conosco, afinal a faculdade vai demorar muito para terminar e precisamos de alguém “legal” por perto, aí fica tudo beleza. Até certo ponto. Não queira ter um “tiricotico” de resolver mudar, pois aí o que se identificava contigo passará a ser alguém diferente e não mais o adequado para te acompanhar. O complicado é perceber que tu se tornou uma chata. Natural que toda mudança em nós irá se identificar com alguém.

Estou na metade da faculdade tão demorada, o tempo passou mais rápido do que imaginei. Percebi que sempre haveram outros colegas. Que é impossível agradar a todos e que isso não é tão importante como eu pensava ser, trabalhos individuais são mais lucrativos para nossa formação. Que existem colegas que sabem a diferença entre “mais” e “mas”, sabem usar a letra “a” com crase quando preciso, e ainda assim não precisam ser melhores amigos mas podem fazer parte da nossa formação positivamente. Hoje me preocupo com a aula, me preocupo com a metade que falta.

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