segunda-feira, 20 de outubro de 2008

FAMÍLIA

Sempre aprendi a sorrir para quem acabo de conhecer. Diferente do "estranho" que jamais falarei ou verei novamente, falo de alguém que é conhecido de conhecido ou que se tornará um conhecido (eita! que confusão eu fiz). Aprendi também que devo ser agradável e falar somente o necessário na hora certa para as pessoas. Sujeitaram isso para mim como educação.
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Na verdade tentaram me ensinar tudo isso, pois para mim até hoje é uma hipocrisia. Fazemos e agimos desta forma por causa da cultura que vivemos e etc, nem sempre é sincero. O que não está errado; as formigas fazem a colheita no verão e se protegem no inverno; nós vivemos de acordo com nossa sociedade, é cultural. Aceitemos.
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Onde quero chegar é que tão preocupados com a cultura, podemos esquecer de sorrir e sermos agradáveis dentro de casa. Quantas vezes já disse algo desnecessário ou na hora errada para quem mais te ama e vice versa? Eu, quantas vezes estressada com os paradóxos da psicologia x psicanálise x psiquiatria... Querendo culpar alguém por aquilo, culpei minha família com minha indiferença.
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Enquanto o mundo lá fora te acha simpático, competente, especial. Tua família sente tua falta e espera mais do teu papel de filho, pai, mãe, irmão... E quando o mundo nos decepciona, quando cansamos da realidade que percebemos fazer parte, quando a hipocrisia te causa nojo; é a tua família que estará do teu lado para sorrir e ser agradável à ti, por ainda terem um ao outro em meio a tantas desilusões.
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?Aprendi!

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