terça-feira, 20 de julho de 2010

Forrest Gump

"A vida é como uma caixa de bombons... Você nunca sabe o que vai encontrar." Neste filme Tom Hanks faz um homem conhecido por ser contador de histórias, mas assitindo pela quase décima vez, não notei o principal do papel dele. A cada vez que repetimos um livro ou um filme, notamos o que na primeira vez não tinhamos validado. Isso se explica pelo foco ao qual nossa atenção está direcionada no momento. E sem entregar tanto a minha análise, eu notei este homem correr e correr e correr. Quem nunca quis dormir uns 3 anos? Só para acordar e ter tal problema solucionado. Corre-se para talvez fugir, corre-se para talvez adiantar algo. Ou os dois, como sempre costumo colocar nas possibilidades.
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Aquele homem corria. E mesmo antes do filme acabar e tocar o piano com aquela musiquinha que posto cá abaixo, eu desliguei o DVD e corri pelo meu novo bairro, em meus cálculos uns 7 km. Voltei melhor do que quando vou à terapia, onde eu conto a minha história; logo, melhor correr a contar histórias! Talvez Forrest fugisse da dor de perder sua mãe e adiantasse o retorno da mulher da sua vida, mas ele não foi um idiota, por que idiota é quem faz idiotices. Ele abraçou cada momento, saboreou cada bombom da caixa da vida, enquanto a mãe estava viva ele deu orgulho e todas as vezes em que a mulher que ele amava aparecia, ele a amava como podia, ainda que apenas por uma noite.
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Por que por noites assim e momentos que parecem ser sutis, é que Forrest deu um filho para esta mulher e a teve para sempre, mesmo quando a vida decidiu que ele não estaria mais com ela. E tem gente por aí perdendo noites assim, não aproveitando os bombons, e lá na frente não sabemos o que vamos encontrar nem se estes irão voltar. Talvez eu fugisse do que aquele filme significa para mim, talvez eu adiantasse o retorno do homem da minha vida e, antes que alguém diga... Não, eu não sou idiota; idiota é quem faz idiotices. Sem mais, assista novamente este filme e entenderás!