quinta-feira, 15 de julho de 2010

Crianças a montar LEGO

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos. E este texto, é especialmente para mim e para minha grande amiga. Sem nomes, me farei entender. Acho que já falei sobre o novo aqui em meu blog, iremos relembrá-lo hoje. Qualquer situação nova gera uma ansiedade, aquele medinho no coração do que virá e, o pior, o que será isto que chamamos de novo? Para que novo, se eu quero tudo que era antigo? Eu não quero renovar, estou bem assim. Deixa como estava. E tudo que queremos é se enfurnar dentro do nosso quarto à lembrar e sentir a amarga saudade de um antigo ruim, mas ainda assim melhor do que qualquer coisa que possa vir. Por quê? Nem sabemos ao certo se o novo não seria mais legal, mas ainda assim insistimos no "Não era melhor antes, mas dá saudade".
.
É difícil para mim, escrever sobre isso. Outro dia refletindo, até compartilhei... "Tchê, temos tantos shows para ir... Jota Quest, Roupa Nova... Temos nosso dinheiro, podemos andar de bicicleta no Parque Ibirapuera... Há tantas coisas para se fazer!" Mas como é difícil voar para uma nova vida! Ou voar de volta para uma vida que há tempos chamamos de nossa. Que há tempos esquecemos para chamá-la de aquela. E que hoje já nem sabemos mais onde encontrá-la. E covardes aceitamos os males que nós mesmos trouxemos para nossa vida. Tá fácil julgar a atitude dos outros, mas eles não irão mudar de idéia por nossas incansáveis críticas e incompreensões. Enquanto isso... A vida vai passando... Sem graça, sem sentido e razões, sem vida.
.
Uma pessoa que passou pela minha vida - infelizmente eu a afastei de mim - dizia que a vida era como brincar de LEGO, que nós mesmos montamos e temos o privilégio de mudar a qualquer momento o desenho da vida. É uma metáfora maravilhosa, se percebermos que somos crianças a montar LEGO, e que temos total liberdade de desmontar e construir outro brinquedo, o sentido pode mudar completamente. Para que medo de algo novo? Tá tão ruim assim, e tudo na tua mão... As peças estão aí. O desconhecido pode vir da nossa própria criatividade, crie como desejar no teu mais íntimo! Vou sair deste tédio e levar alguém comigo. Tive uma idéia para as pecinhas vermelhas. Bóra?

Um comentário:

Unknown disse...

Borá lá...


Amei amiga...


vamos montando nossos castelos e vestindo nossas armaduras e borá lá brincar de ser feliz.....

bjs