segunda-feira, 8 de setembro de 2008

SAUDADE


Uma amiga pediu que eu escrevesse sobre saudade, o que não seria difícil, escrever nunca é. Mas o título saudade para mim é... Bom, vamos lá.

Fim do colegial. Dia do vestibular, cujo “vestiba”. Não sei como chamaram aquilo de prova, livro de questões seria o mais adequado, com capítulos de gramática, matemática, história, enfim. Chega a tão temida redação, nunca fui boa em elaborar redações “manjadas”. No cabeçalho segue o tema: Saudade.

Não me lembro o que escrevi, mas sei a saudade que sinto do meu nervosismo naquele momento. Saudade não precisa ser só de coisas boas. Dá para explicar a angústia do primeiro vestibular, aos 16 anos? Foi ruim, mas hoje é saudade. Difícil definir.
O inexplicável doloroso, que se aloja no interior de cada um com capítulos específicos: infância, avós, pai, mãe, amigo, aquele instante, aquele tempo, aquele cheiro... Infinitas saudades.

Sei lá... Pode ser aquele vazio um dia ocupado. E que hoje é apenas saudade.

Um comentário:

Unknown disse...

Ah que linda....
Adorei o texto... muito bom!!!!