terça-feira, 16 de setembro de 2008

AMANTES DA MÚSICA


Sempre fui apaixonada por um amante da música. Posso escrever o que isso significa para mim, se contribuiu para minha formação de identidade, enfim... Com tudo meu pai não poderia ser qualquer outra coisa, além disto. Bem ou mal, é. Quem sou eu para classificar o bem do mal ou vice versa? Gosto.

É gostoso ter a música no sangue, é gostoso cantar e tocar... Tudo que ele me ensinou sobre o que mais entende nessa vida. Com o tempo houve mudanças. O tudo ficou só para mim, e parecia bem. Acho que consegui! Não quis (ou quis), mas minhas escolhas já formadas... Foram condicionadas.

E como se não bastasse uma vez... Mais mudanças: “Oi. Sou Marília, preciso de ajuda com esses nomes e pediram pra eu falar contigo...” Talvez as gurias entendam... Surge ele. Sabe “aqueeeele”? Com toda aquela diferença que chama a atenção, naquela parte da gente que é da gente, não tem outro nome e não se explica. É engraçado. Minha convicção passou despercebida. Superego talvez.

Tudo no seu devido tempo. Era tão impossível que minhas distrações fizeram com que “ele” me lembrasse do tempo e da minha convicção. Existem pré-visões que devemos acreditar que o tempo nos trará na hora certa. Aprendi isso, por mais “viagem” que pareça, acreditar na minha intuição, não sei se é este o termo certo.

Preciso concluir. Ele não era tão diferente assim, por ser tão igual a alguma coisa que eu não sabia o que, me chamou tanta atenção. Amante da música? O sangue. Bendito Édipo, ou sei lá de onde vem. Encontro-me em diversos momentos na mesma situação. Sentada ouvindo um violão que não sou eu quem toca. E isto ainda me faz muito feliz.

Natural.

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