Estudo: terapia musical pode suprimir zunido da perda auditiva
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O zunido subjetivo, um ruído que geralmente acompanha a perda auditiva relacionada a uma interferência sonora, é um problema difícil de ser tratado. Mas pesquisadores da Alemanha propuseram uma abordagem nova, um tipo de terapia musical na qual a música é personalizada ao zunido do paciente.
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A técnica - de Hidehiko Okamoto, Henning Stracke e Christo Pantev, da Universidade Westfalian Wilhelms, e Wolfgang Stoll, do Hospital Universitário de Münster - utiliza descobertas recentes sobre uma possível causa do zunido: a reorganização do córtex auditivo, a parte do cérebro responsável pela percepção do som, em resposta à exposição ao barulho. Outra pesquisa mostrou que o treinamento comportamental pode reverter a reorganização cortical defeituosa.
A técnica - de Hidehiko Okamoto, Henning Stracke e Christo Pantev, da Universidade Westfalian Wilhelms, e Wolfgang Stoll, do Hospital Universitário de Münster - utiliza descobertas recentes sobre uma possível causa do zunido: a reorganização do córtex auditivo, a parte do cérebro responsável pela percepção do som, em resposta à exposição ao barulho. Outra pesquisa mostrou que o treinamento comportamental pode reverter a reorganização cortical defeituosa.
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Os pesquisadores permitiram que os pacientes escolhessem suas músicas favoritas, que foram então "retalhadas" - uma faixa de frequência de uma oitava, centrada na frequência do zunido ouvido pelo paciente, foi eliminada. Os pacientes ouviram as músicas, em média, cerca de 12 horas por semana.
Os pesquisadores permitiram que os pacientes escolhessem suas músicas favoritas, que foram então "retalhadas" - uma faixa de frequência de uma oitava, centrada na frequência do zunido ouvido pelo paciente, foi eliminada. Os pacientes ouviram as músicas, em média, cerca de 12 horas por semana.
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Depois de um ano, contam os pesquisadores no periódico The Proceedings of the National Academy of Sciences, aqueles que ouviram a música personalizada sem a frequência do zunido relataram uma melhoria significativa em seu zunido - o ruído não era mais tão alto - em comparação aos demais que ouviram a música cujas frequências eliminadas não correspondiam à frequência do zunido.
Depois de um ano, contam os pesquisadores no periódico The Proceedings of the National Academy of Sciences, aqueles que ouviram a música personalizada sem a frequência do zunido relataram uma melhoria significativa em seu zunido - o ruído não era mais tão alto - em comparação aos demais que ouviram a música cujas frequências eliminadas não correspondiam à frequência do zunido.
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Os pesquisadores sugerem que duas coisas podem estar acontecendo no córtex auditivo, resultando na melhoria do problema. Os neurônios do córtex relacionados à frequência do zunido supostamente não estão sendo estimulados, pois essas freqüências não estão presentes na música. Ao mesmo tempo, os neurônios nas proximidades podem estar ativamente suprimindo os neurônios relacionados ao zunido, através de um processo conhecido como inibição lateral.
Os pesquisadores sugerem que duas coisas podem estar acontecendo no córtex auditivo, resultando na melhoria do problema. Os neurônios do córtex relacionados à frequência do zunido supostamente não estão sendo estimulados, pois essas freqüências não estão presentes na música. Ao mesmo tempo, os neurônios nas proximidades podem estar ativamente suprimindo os neurônios relacionados ao zunido, através de um processo conhecido como inibição lateral.
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