Oie... Vários dias sem postar. Está em greve onde eu trabalho e fiquei bastante exausta para postar ou ter qualquer idéia. Uma pena esta greve na TV Cultura, espero mesmo que tudo se resolva, pois pessoalmente esta emissora não deve sair do ar jamais. Eu resolvi voltar ao trabalho, para mim houve mudança de foco e a movimentação ficou um pouco violenta. Percepção minha.
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Este final de semana fui ao Guarujá com meu namorado e casais de amigos. Merecido! Em uma boa hora, curti um belo sol e relaxei a mente. Sempre é bom contato com a natureza, pé no chão, pele na brisa. Ar livre, necessidades minhas. Coisas que antes eram diárias... e deixaram o buraquinho que me detona.
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Na última semana senti mais forte a terrível saudade que tenho do Rio Grande do Sul, onde para mim, até as pessoas são mais ... eu diria ... mais dentro do que eu chamo de normais. Sinto que estar em São Paulo é estar em algum lugar diferente do que eu sou ou gosto de ser. Está cada dia mais difícil aceitar.
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O mate é mais amargo estando longe do pago e isso tem pegado pesado. Algumas coisas por aqui são insuportáveis para mim. Sabe? Talvez eu esteja cansada disso tudo e me pergunto se vale mesmo a pena minha busca aqui. Eu já não sei mais. Sei de nada. Me pergunto se a psicologia é mais para mim do que a paz que eu tenho em minha terra.
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Aqui as pessoas são metidas, buscam dinheiro a todo custo e tu és o que tu tem. Ter para ser, eu já falei disso em meu blog algumas vezes. Desta vez, posto o meu saco cheio da cidade e de tudo que tem nela. Capitalismo, maldade, egocentrismo e chatice, muita chatice. Talvez eu volte e fique por lá... Pois a pior coisa que fiz na vida foi ter um dia pensado que São Paulo valeria à pena.
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Os paulistanos que me perdoem, como já disse, sou paulistana de nascimento... Mas viver aqui se tornou desumano e eu já não aguento mais. Talvez um dia eu possa dizer que foi uma fase ruim, que eu fui criança de mais, exagerada, por querer acreditar que ainda existem coisas boas. Nem que seja longe daqui. Como parece. "Acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes"... ter fé nisso em São Paulo.
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Talvez alguns gaúchos do interior, como eu, não saibam... Mas aqui as pessoas se preocupam com cada coisa inútil. E tu pega gripe toda hora. A injustiça é normal. Nos metrôs têm nove pessoas por metro quadrado. Coisas que pela lei e física diríamos "impossível", aqui podem. Enquanto que tudo o que eu mais queria era curtir aquele fiz de tarde, que só os “cafonas” conhecem.
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E eles acham que aqui é um estado desenvolvido. Coitados! Depende do que entendemos por desenvolvimento né?! Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é ooouutra coisa. Enquanto isso eu vou tentando entender como se consegue viver por aqui, pois até agora eu só acumulei estresse para descarregar nas férias. É assim que funciona por aqui.
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Este final de semana fui ao Guarujá com meu namorado e casais de amigos. Merecido! Em uma boa hora, curti um belo sol e relaxei a mente. Sempre é bom contato com a natureza, pé no chão, pele na brisa. Ar livre, necessidades minhas. Coisas que antes eram diárias... e deixaram o buraquinho que me detona.
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Na última semana senti mais forte a terrível saudade que tenho do Rio Grande do Sul, onde para mim, até as pessoas são mais ... eu diria ... mais dentro do que eu chamo de normais. Sinto que estar em São Paulo é estar em algum lugar diferente do que eu sou ou gosto de ser. Está cada dia mais difícil aceitar.
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O mate é mais amargo estando longe do pago e isso tem pegado pesado. Algumas coisas por aqui são insuportáveis para mim. Sabe? Talvez eu esteja cansada disso tudo e me pergunto se vale mesmo a pena minha busca aqui. Eu já não sei mais. Sei de nada. Me pergunto se a psicologia é mais para mim do que a paz que eu tenho em minha terra.
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Aqui as pessoas são metidas, buscam dinheiro a todo custo e tu és o que tu tem. Ter para ser, eu já falei disso em meu blog algumas vezes. Desta vez, posto o meu saco cheio da cidade e de tudo que tem nela. Capitalismo, maldade, egocentrismo e chatice, muita chatice. Talvez eu volte e fique por lá... Pois a pior coisa que fiz na vida foi ter um dia pensado que São Paulo valeria à pena.
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Os paulistanos que me perdoem, como já disse, sou paulistana de nascimento... Mas viver aqui se tornou desumano e eu já não aguento mais. Talvez um dia eu possa dizer que foi uma fase ruim, que eu fui criança de mais, exagerada, por querer acreditar que ainda existem coisas boas. Nem que seja longe daqui. Como parece. "Acreditar que o mundo é perfeito e que todas as pessoas são felizes"... ter fé nisso em São Paulo.
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Talvez alguns gaúchos do interior, como eu, não saibam... Mas aqui as pessoas se preocupam com cada coisa inútil. E tu pega gripe toda hora. A injustiça é normal. Nos metrôs têm nove pessoas por metro quadrado. Coisas que pela lei e física diríamos "impossível", aqui podem. Enquanto que tudo o que eu mais queria era curtir aquele fiz de tarde, que só os “cafonas” conhecem.
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E eles acham que aqui é um estado desenvolvido. Coitados! Depende do que entendemos por desenvolvimento né?! Uma coisa é uma coisa, outra coisa, é ooouutra coisa. Enquanto isso eu vou tentando entender como se consegue viver por aqui, pois até agora eu só acumulei estresse para descarregar nas férias. É assim que funciona por aqui.
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