terça-feira, 15 de dezembro de 2009

MALUCO ÓDIO DE AMAR

Por que cada louco com sua mania, o mundo resolveu pirar geral! E eu conheci o homem mais chato do mundo todo. Já vou logo avisando que qualquer semelhança é mera coincidência, há muitos homens no mundo. A maior maluquice não é tanto a mania, a piração, ou a chatice.... Em meio a tudo isso a maior maluquice é encontrar lugar para o amor.
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Sem planos, algumas idéias. Sem coragem, alguns desafios e obrigações. Porém nada que me convença de que fará alguma coisa quando o sol sair. Aquela noite virada, sem dormir, buscando o motivo da insônia, embora reconheça. O violão encostado, esta noite eu não toquei o meu teclado, não quis... errar o mesmo acorde, sempre.
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Costumes, coisas que as pessoas costumam fazer sempre, quase que diariamente, ou sim... todos os dias. Talvez ouvir The Beatles, talvez aquela rádio caipira. Talvez nada. Ou cante! Canta para mim? A internet sempre é uma boa pedida, para expressar, para distrair. Distração! Bem colocado.
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Ecologicamente corretos, estampas simétricas. O mesmo perfume desde sempre, o mesmo corte de cabelo. Talvez eu pinte de alguma cor, só para ver como fica, ver se muda. Se ajuda! Cores que se misturam, se cruzam, o xadrez. E manias que me irritam. O chimarrão bem preparado. A minha cultura tão bem aceita.
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Coisas que eu escrevi e sempre lerei novamente, só para não me esquecer e não perder os detalhes com o passar do tempo. Rotinas que eu quis para mim, hoje eu não quero mais. Mas lembro e vivo por instantes tudo de novo. Por que não valeu à pena, mas que às vezes me dá vontade de querer. Por que me irrita é que eu tanto amo. E eu odeio isso.

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