E em uma cidade como São Paulo, não podemos deixar de lado que hora sol, calor, suor, quando de repente chuva que inunda. A vida nos dá uma liberdade de estarmos a qualquer lugar, com quaisquer pessoas. A vontade nos permite quase tudo, o dinheiro todo o quase deste tudo, Deus além do que chamamos de tudo. O dia nos oferece 24 horas para fazermos todas as nossas tarefas. O ano nos presenteia com 365 dias e tudo que vemos são os sábados e feriados, porque domingo precede a segunda que até sexta não são considerados dias de viver. Esquecemos que de repente, morre-se, e pode não ser sábado o dia. Me peguei querendo dormir 24 horas seguidas, esquecendo-me que de repente minha filha cresce e, eu estava dormindo. Sim, ela cresce todos os dias. Algumas bolachas, quando de repente engordei. Cabulei algumas aulas da faculdade, quando de repente, 5 anos se passaram.
Tô falando tudo isso porque eu andei me preocupando demais com o que as pessoas pensariam sobre mim, bem ou mal, certo ou errado do que realmente eu tento ser. Mas de repente eu fui buscar a minha filha na escola, e seus pés não cabiam mais no saquinho de coberta que sempre a recebi no final do dia. A vida não para e espera tu te preocupar, as coisas continuarão a passar, o tempo continuará a rodar, tu continuar a ser quem és independentemente do que pensam ou falam a teu respeito, teus filhos sentirão toda essa tua energia de culpa e não voltará no tempo para guardar outra lembrança de ti. E de repente, eu percebi que não me importam mais os outros. A vida continua, ela sempre vai continuar. Pessoas nascem e morrem todos os dias, e é uma pena morrermos tão diferentes do que nascemos. De repente, perde-se e ingenuidade e nos achamos no direito de julgar alguém, como errado ou certo, bom ou ruim, querido ou temido. Isso só afasta a essência de viver de nós, porque no final das contas, de repente, morre-se. Se alguém decidiu ignorar isso, de repente tu não importa tanto assim para ele.
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