![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8aw-Hzxrn86vfPown9M9E8CVbApvqLlgbGXkVGE7xI0eCv24Wsl96nZ8ydZVBqkKdYlB1W9EweqZeD2Z4JzAVNrJhb8WN81YOkROsyY7tzZuw_QAOwnoQnKHNB6dGCMmJ01y661JhkCw_/s200/aprendiz02.jpg)
.
Quero falar das dolorosas marcas do aprendizado, como é difícil aprender. Quando andamos de bicicleta e levamos o nosso primeiro tombo, por exemplo, eu lembro o meu, a minha bicicleta ainda tinha as santas rodinhas ajudantes e ainda assim doeu muito. Algumas pessoas têm a cicatriz da primeira bicicleta. Outras têm a marca no coração, quem sabe aquela marca chamada saudade relembrada todos os dias pelo porta retrato na estante da sala.
.
Uma marca é sinônimo de que a ferida foi curada, pode demorar o tempo que for, aprendemos a conviver com elas... Aprendendo a nos virar sozinhos, aprendendo que nem sempre iremos vencer e que a vida não teria - de verdade - o mesmo sentido sem as derrotas. O que seria do rosa se todos gostássemos do azul? O que seria da vitória se ambos os lados obtivessem o mesmo mérito? E assim a vida vai rolando para nós... O empate nunca tem graça, não há defesa nem ataque, só expectativas para o seguinte.
.
Falar de marcas me lembra a minha tatuagem, marca que eu escolhi colocar em mim. Um representante externo que apresenta o meu interior, o meu valioso, o meu grande amor. Fica nítido que cada qual tem suas marcas, sejam elas planejadas ou não, queridas ou temidas. E o mais sensacional é que tudo isso faz a vida ter uma verdadeira razão, para mim. Pois de nada me valeria viver se não houvesse pessoas para lembrar, tombos para levantar, histórias para contar. E que as marcas de cada um elaborem o seu self de maneira que tudo possa ser eternamente lembrado e o aprendizado vivido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário